A SETIC objetiva se tornar referência em tecnologia da informação e comunicação do Governo do Estado de Rondônia, em consonância com o Propósito Transformador Massivo -PTM “Prover soluções digitais e inclusivas para conectar pessoas ao Estado”, alavancando a realidade do Poder Executivo estadual e da sociedade, o que inclui também prospectar novas soluções, assessorar, prestar serviços e suporte técnicos na área da tecnologia da informação e comunicação, promovendo a aceleração da transformação digital na gestão pública, com acessibilidade, segurança, disponibilidade, transparência e economicidade.
Nesse cenário, em reunião com o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia foi apresentada a proposta de elaboração de uma solução tecnológica que tem como objetivo monitorar a plataforma “Painel do Fogo” para auxiliar na tomada de decisão e consequente oferecer um feedback em menor tempo possível para os gestores com informações relevantes e precisas de forma automatizada.
O público-alvo são todos os órgãos e secretarias que atuam com gestão de combate ambiental em todas nos níveis municipais, estaduais e federais.
O Estado de Rondônia é um dos três estados que fazem parte da área de atuação do Centro Regional de Porto Velho - CR PV, do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM. Com o intuito de sedimentar o papel do CENSIPAM como órgão essencial de proteção da Amazônia Legal, e principal produtor de dados e informações qualificadas sobre a região, bem como difundir as potencialidades do SIPAM junto aos estados e municípios amazônicos. E ainda, considerando que as informações ambientais coletadas deverão compor a rede de operações conjuntas do CENSIPAM, o que refletirá em ganho significativo à Amazônia como um todo.
A Superintendência Estadual de Tecnologia da Informação e Comunicação - SETIC, está inserida no eixo de Gestão Estratégica do Estado, tendo por finalidade prover soluções digitais e inclusivas para conectar pessoas ao Estado.
A contribuição desta iniciativa, consiste em estabelecer meios para materializar a parceria entre as duas instituições, CENSIPAM e SETIC, as quais buscam desenvolver soluções que auxiliem na proteção do Meio Ambiente, mais especificamente no monitoramento dos focos de calor e incêndios florestais. Solidificando assim, a atuação conjunta na coordenação de ações de interesse comum na área tecnológica, que possam beneficiar a sociedade em geral, com uma atuação balizada pela ética, transparência e pelo respeito à sociedade, ao meio ambiente, à diversidade cultural, à soberania nacional, ao desenvolvimento sustentável, facilitando o acesso à informação, produtos e serviços gerados.
As atividades do presente Plano de Trabalho, constam do Planejamento Estratégico da SETIC, e fazem parte do Objetivo Estratégico 5, inserido em PERSPECTIVA PROCESSOS INTERNOS, constado no Plano Diretor de Tecnologia da Informação 2024-2027:
Promover a colaboração entre a SETIC, órgãos e entidades para impulsionar as soluções tecnológicas e científicas, visando o avanço tecnológico, o desenvolvimento sustentável e inclusivo, a inovação e o crescimento econômico.
Proporcionar foco de atendimento direto da SETIC, quanto nas atividades finalísticas (aquelas que geram resultados, neste caso em concreto, para a Sociedade), foco indireto da SETIC, perpassam pela automação dos processos e atividades visando gerar valor aos usufrutuários dos serviços públicos, bem como promover ganhos de escala em termos econômicos e financeiros, ao passo em que promove, também, o aumento da qualidade dos serviços públicos, bem como da rastreabilidade da informação gerada por estes, de forma a permitir a completa avaliação e controle destes mesmos processos.
Resultados esperados:
1.Autonomia dos usuários dos serviços públicos e redução do tempo de resposta às demandas.
2.Acessibilidade, disponibilidade e sustentabilidade dos serviços públicos.
3.Serviços públicos digitalizados.
O termo "Sentinela Ambiental" se refere a um sistema de monitoramento ambiental que utiliza uma combinação de tecnologia e monitoramento para acompanhar e avaliar as condições ambientais em determinada área. Esses sistemas incluem sensores, satélites e outras tecnologias para coletar dados sobre os eventos de calor e focos de queimadas em determinada região e identificar potenciais impactos negativos e ajudar na tomada de decisões para a conservação e proteção do meio ambiente.
O projeto surge da necessidade em minimizar os focos de incêndio através de ações preventivas através de uma solução tecnológica para que haja ações efetivas para denúncias e comunicação entre cidadão e os órgãos de fiscalização, além de automatizar uma solução tecnológica para identificar focos de calor no Estado de Rondônia.
Desenvolvimento e implementação de solução tecnológica automatizada de monitoramento de focos de calor e queimadas no Estado de Rondônia e desenvolvimento de ações conjuntas, para o aprimoramento técnico científico, à geração de conhecimento e o fortalecimento institucional.
1. Monitoramento de Focos de Calor - Apresentar aos entes envolvidos com a problemática do fogo e demais parceiros uma análise crítica da evolução das queimadas no Estado, fornecendo subsídios aos gestores, para o estabelecimento de políticas e medidas de enfrentamento da questão;
2. Solução Tecnológica para Monitoramento de Focos de Calor – Desenvolver uma solução tecnológica baseada em automação de tarefas e machine learning que realizará um monitoramento da plataforma “Painel do Fogo” e através de identificação de gatilhos de focos de calor, enviará alertas aos gestores com informações relevantes para o auxílio de tomada de decisão de forma mais célere e eficaz.
Meta 1 - APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE PROJETO
Ação 1: Reunião com os gestores do CENSIPAM para apresentar o projeto, conhecer o cenário do monitoramento dos focos de calor e explanar o objetivo finalístico da solução tecnológica.
Ação 2: Reunião técnica para definir ou avalizar a estruturação, a modelagem, a produção e o compartilhamento de informações de banco de dados;
Ação 3: Construção de agenda de capacitação nos temas objeto deste plano de trabalho para os servidores de ambas as instituições; e
Ação 4: Coordenar as atividades conjuntas com as principais instituições usuárias dos produtos e serviços gerados pela execução deste Plano de Trabalho.
Meta 2 - PLANEJAMENTO DO PROJETO
Ação 1: Reunião de Design Thinking com as equipes do CENSIPAM e SETIC para idealizar o produto, funcionalidades e mapear as etapas de funcionamento da solução tecnológica;
Ação 2: Coleta de Dados, identificação da API e requisitos técnicos;
Ação 3: Elaboração e validação do Termo de Abertura do Projeto;
Meta 3 - DESENVOLVIMENTO DA SOLUÇÃO TECNOLÓGICA
Ação 1: Início do desenvolvimento da solução tecnológica por intermédio da equipe de automação da Coordenadoria de Gestão e Análise de Dados da SETIC (CAGD/SETIC)
Ação 2: Reuniões para revisão e validação dos marcos finalizados;
Ação 3: Testagem da solução tecnológica em ambientes de produção para mitigar eventuais intercorrências.
Meta 4: IMPLEMENTAÇÃO DA SOLUÇÃO TECNOLÓGICA
Ação 1: Entregar o produto finalizado com todas as funções estáveis e operacionalizáveis;
Ação 2: Viabilizar o lançamento da Solução Tecnológica;
Ação 3: Elaborar, se necessário, manuais e procedimentos operacionais padrão.
Meta 5: AVALIAÇÃO CONTÍNUA E MONITORAMENTO DA EFICÁCIA E PUBLICIDADE DO PRODUTO
Ação 1: elaboração de relatórios finalísticos para ter indicadores e parâmetros do alcance das metas do produto;
Ação 2: Identificar pontos de melhoria contínua e correção de eventuais lapsos.
Ação 3: Divulgação da solução tecnológica para diversos entes visando seu fomento.
ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO - EAP
a) Colaboração entre entidades: É fundamental que as secretarias de meio ambiente estaduais e municipais, corpo de bombeiros, Polícia Ambiental e outras entidades envolvidas no projeto estejam dispostas a colaborar e compartilhar informações de maneira eficiente.
b) Engajamento da comunidade: A conscientização e participação ativa da comunidade local são essenciais para o sucesso do projeto. É necessário que a população esteja engajada na prevenção de incêndios florestais e na denúncia de ocorrências suspeitas.
c) Capacitação e treinamento: Equipes de combate a incêndios, brigadistas e outros profissionais envolvidos no projeto devem receber treinamentos regulares para atualização de conhecimentos, habilidades e práticas de segurança.
d) Tecnologia e infraestrutura adequadas: A disponibilidade de tecnologias avançadas de monitoramento, comunicação e detecção de incêndios é uma premissa fundamental para uma resposta eficiente. Além disso, a infraestrutura necessária, como estradas acessíveis e bases de operações, devem estar disponíveis.
e) Apoio governamental: O apoio e comprometimento dos órgãos governamentais, em nível estadual e municipal, são essenciais para garantir a alocação de recursos e o respaldo necessário para implementar o projeto de forma eficaz.
f) Parcerias estratégicas: Estabelecer parcerias com instituições de pesquisa, ONGs e outros especialistas no combate a incêndios florestais pode trazer conhecimentos e recursos adicionais, enriquecendo as estratégias e abordagens adotadas.
a) Condições climáticas adversas: Mudanças climáticas podem aumentar a frequência e intensidade de incêndios florestais, representando um risco significativo para o sucesso do projeto.
b) Escassez de recursos: A falta de recursos financeiros, materiais e humanos adequados pode limitar a capacidade de resposta e controle dos incêndios.
c) Acesso limitado a áreas remotas: Alguns locais podem ser de difícil acesso, o que pode dificultar o combate aos incêndios e a implementação de medidas preventivas.
d) Resistência e falta de conscientização: A resistência ou falta de conscientização das comunidades locais em relação às práticas adequadas de prevenção e combate a incêndios pode comprometer os esforços do projeto.
e) Origem criminosa de incêndios: Ações criminosas, como queimadas intencionais, representam um risco significativo e podem exigir medidas adicionais de segurança e fiscalização.
f) Falhas tecnológicas: A dependência de tecnologias, como sensores, plataformas de comunicação e sistemas de detecção, pode estar sujeita a falhas técnicas que podem afetar a eficácia do projeto.
g) Capacidade limitada de resposta: A disponibilidade de pessoal qualificado, equipamentos e veículos pode ser limitada, o que pode dificultar a resposta rápida e eficaz a múltiplas ocorrências simultâneas.
Nome |
Área/Departamento |
Papel |
Henrique Borges |
CENSIPAM/CODESUS |
Coordenador |
Rafael Wagenmacher |
CENSIPAM/CODESUS |
Analista |
Elisama Oliveira |
CENSIPAM/CODESUS |
Analista |
João Thomas Telles |
SETIC/CAGD |
Líder Técnico |
Charles André Ribeiro Xavier |
SETIC/GPROJ |
Gerente Projeto |
Victória Régia S. Ribeiro |
CENSIPAM/CODESUS |
Estagiária |
Eduardo Hauck Antunes |
CENSIPAM/CODESUS |
Estagiário |
Cleyson Gabirel F. da Silva |
CENSIPAM/CODESUS |
Estagiário |
Maria Eduarda Rodrigues |
CENSIPAM/CODESUS |
Estagiária |
Pedro Paulo L. Alves |
CENSIPAM/CODESUS |
Estagiário |
Grupos de Stakeholders) |
Ações de Comunicação |
Ferramentas |
Responsável |
Quando / Período |
SETIC; CENSIPAM, CBPM |
Briefing de Planejamento |
Reuniões Híbridas |
SETIC (CAGD; GPROJ) |
(mensal) |
SETIC; CENSIPAM, CBPM |
Análise e planejamento dos requisitos. |
Reuniões Híbridas |
SETIC (CAGD; GPROJ) |
(mensal) |
SETIC; CENSIPAM, CBPM |
Deliberações sobre a solução tecnológica. |
Reuniões Híbridas |
SETIC (CAGD; GPROJ) |
(mensal) |
SETIC; CENSIPAM, CBPM |
Alterações ou dúvidas inerentes ao escopo |
Reuniões Híbridas |
SETIC (CAGD; GPROJ) |
(mensal) |