Projeto Fhemeron Superintendência Estadual de Tecnologia da Informação e Comunicação |
Última Alteração | Versão | |
Time: | Dark Souls | ||
Cliente: | Ana Carolina Gonzaga de Melo (Técnica do Hemocentro Coordenador) |
1.0 |
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Responsável pelo relatório | Regiane Nogueira | ||
Productor Owner | Luma Damon |
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Responsável pelo relatório | Luma Damon | 11/01/2023 | 2.0 |
LISTA DE SIGLAS
FHEMERON - Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Estado de Rondônia – FHEMERON
ÍNDICE:
1. INTRODUÇÃO
2. GESTÃO DA RECEPÇÃO DE DOADORES
2.1 Recepção
2.1.1 Tipos de doações
2.1.2 Tipos de doadores
2.1.3 Gênero do doador
2.1.4 Faixa etária
2.2 Triagem Clínica
2.2.1 Inaptidão na triagem
2.2.2 Dados
2.3 Coleta
2.3.1 Tipos de coletas
2.3.2 Tipos de interrupções na coleta
3. DADOS ESTATÍSTICOS
3.1 Tipos de atendimento na recepção
4. RESUMO DOS DADOS GERAIS
5. REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. INTRODUÇÃO
Este relatório trata-se de um compilado de informações a respeito de dados estatísticos atualmente retirados pelo sistema Hemovida.
Após a emissão de relatórios estatísticos (mensais) para geração de indicadores para a FHEMERON, utilizados para uma melhora constante dos processos dos setores. O mesmo é reportado ao Boletim de Produção Hemoterápica, o HEMOPROD, contendo campos a serem preenchido com os dados de produção mensal de sangue pelos Serviços de Hemoterapia e enviados para a Vigilância Sanitária (VISA) local para fins de consolidação, posterior envio e geração dos dados nacionais da ANVISA.
2. GESTÃO DA RECEPÇÃO DE DOADORES
2.1 Recepção
Durante a recepção do voluntário à doação, é registrado por meio do sistema Hemovida, algumas informações importantes, para fins de relatórios e dados estatísticos, tais como: tipo de doação, tipo de doador, gênero de doador e faixa etária.
2.1.1 Tipos de doações
Convocação: Nesse caso, o doador já cadastrado recebe um chamado da Unidade de Hemoterapia para realizar uma doação.
Os dados para registros estatísticos estarão divididos entre doadores Aptos (doadores que estão habilitados para realização de doações) ou Inaptos (doadores que apresentam alguma inconformidade durante o processo de doação de sangue ou da bolsa).
Para fins de contabilização, deverá ser realizada a soma das doações espontâneas e doações de reposição (levando em consideração a somatória dos doadores Aptos e Inaptos), obtendo um total preciso de todas as doações realizadas pelo Hemocentro.
Cálculo
Tipo de doação | Aptos | Inaptos | Total |
Doação espontânea | A | C | A+C |
Doação de reposição | B | D | B+D |
TOTAL | A+B | C+D | A+B+C+D |
2.1.2 Tipos de doadores
Nesse contexto, será contabilizado a soma dos doadores de 1° vez, repetição e esporádico, totalizando o mesmo quantitativo dos dados extraídos pelo tipo de doação. Vale ressaltar que é levado em consideração o gênero do doador (masculino ou feminino).
Cálculo
Tipo de doador | Masculino | Feminino | Total |
Doador de 1° vez | A | C | A+C |
Doador de repetição | B | D | B+D |
TOTAL | A+B | C+D | A+B+C+D |
2.1.3 Gênero do doador
Será registrado o gênero do doador: feminino ou masculino e estarão distribuídos entre aptos e inaptos dentro de cada gênero.
Para fins de cálculos será realizada a soma entre os doadores do gênero feminino (aptos e inaptos) e os doadores do gênero masculino (aptos e inaptos). A soma totalizará o mesmo quantitativo dos registros anteriores: tipo de doação e tipo de doador.
Cálculo
Gênero do doador | Aptos | Inaptos | Total |
Feminino | A | C | A+C |
Masculino | B | D | B+D |
TOTAL | A+B | C+D | A+B+C+D |
2.1.4 Faixa etária
Também serão identificados as faixas etárias dos voluntários, distribuídos entre aptos e inaptos. Atualmente as faixas etárias estão classificadas entre: 16 e 17 anos (menores de idade, do qual precisam estar acompanhados de um responsável), 18 a 29 anos e acima de 29 anos.
O total de doadores se dá pela soma de todas as faixas etárias, incluindo os aptos e inaptos.
Foi pontuado pela Enfermeira Irenir (responsável pelo setor) a necessidade de haver a inclusão de mais duas faixas etárias para registros, dos quais seriam: 30 anos a 49 anos e 50 anos a 69 anos.
Cálculo
Faixa etária | Aptos | Inaptos | Total |
16 e 17 anos | A | D | A+D |
18 a 29 anos | B | E | B+E |
Acima de 29 anos | C | F | C+F |
TOTAL | A+B+C | D+E+F | A+B+C+D+E+F |
2.2 Triagem Clínica
A triagem clínica de doadores de sangue tem o objetivo de proteger tanto os doadores de sangue, quanto os pacientes que vão receber a transfusão. Este procedimento consiste na avaliação do histórico clínico e epidemiológico do doador, do estado atual de saúde, dos hábitos e comportamentos do candidato à doação para determinar se ele está em condições de doar o sangue.
A Triagem Clínica é uma fase do ciclo do sangue, na qual o candidato à doação será avaliado criteriosamente quanto ao seu comportamento e estado de saúde, também é realizada uma anamnese (consiste no histórico de todos os sintomas narrados pelo paciente sobre determinado caso clínico) essa triagem é passo fundamental na determinação de um ciclo do sangue de qualidade para o receptor e também, preserva a integridade física do doador em potencial.
2.2.1 Inaptidão na triagem
Caracteriza os candidatos quanto ao gênero e analisa a prevalência dos critérios de inaptidão, conforme relacionados no gráfico abaixo:
Após caracterizar os critérios de inaptidão, será realizada a soma entre os doadores do gêneros feminino e masculino inaptos.
Obs: Os doadores que não se enquadram em nenhuma das opções de inaptidão, durante a entrevista, serão classificados como “doadores aptos”, e serão encaminhados para a Coleta.
Cálculo
Causas | Masculino | Feminino | Total |
Anemia | A | L | A+L |
Estado gripal | B | M | B+M |
Hipertensão | C | N | C+N |
Hipotensão | D | O | D+O |
Alcoolismo | E | P | E+P |
Comportamento de risco | F | Q | F+Q |
Uso de drogas | G | R | G+R |
Hepatite | H | S | H+S |
Doença de chagas | I | T | I+T |
Malária | J | U | J+U |
Outros | K | V | K+V |
TOTAL DE INAPTOS | A+B+C+D+E+F+G+H+I+J+K | L+M+N+O+P+Q+R+S+T+U+V | total de inaptos mas.+total de inaptos fem. |
2.2.2 Dados
Para contabilização do total de doadores encaminhados ao setor da coleta é realizado o cálculo do total de doadores atendidos na triagem subtraído pelo total de inaptidão na triagem. O número de desistentes na coleta é subtraído pelo total de doadores encaminhados à coleta, resultando na totalização final de doadores por bolsas. Vale ressaltar que o gênero do doador (masculino ou feminino) também foi levado em consideração.
Cálculo
Discriminação | Masculino | Feminino | Total |
Total de doadores atendidos na triagem | A | B | A+B |
Total de inaptidão na triagem | C | D | C+D |
Total de desistentes na coleta | E | F | E+F |
Total de doadores encaminhado à coleta | A-C | B-D | (A-C)+(B-D) |
Total final de doadores | Total de doadores encaminhado à coleta - Total de desistentes na coleta |
2.3 Coleta
A coleta de sangue é um procedimento feito por profissionais qualificados para tal função, pois além da questão técnica da forma como se faz a punção venosa, a pessoa deve saber como funciona o processo de análise do sangue para colher as amostras de maneira adequada.
2.3.1 Tipos de coletas
São contabilizados os tipos de coletas, a partir da soma do número de coletas de sangue total na Fhemeron, mais o número de coletas externas, mais a soma do número de coletas por aférese. Os cálculos estão distribuídos por gênero feminino e masculino. A soma total das três coletas citadas é equivalente ao número de doadores/bolsas (compatíveis para uso e estoque), não sendo contabilizados o número de doadores desistentes nem o número de doadores inaptos, rastreados na triagem.
Cálculo
Tipos de coleta | Masculino | Feminino | Total |
Coletas de sangue total na Fhemeron | A | C | A+C |
Coletas externas | B | D | B+D |
Coletas por aférese | E | F | E+F |
Total de coletas | Total de coletas de sangue total no Fhemeron+Coletas externas+Coletas por aférese |
2.3.2 Tipos de interrupções na coleta
As interrupções na coleta estão geralmente associadas às reações adversas apresentadas pelos doadores aptos que resultaram na interrupção do processo de doação e, consequentemente, no descarte das bolsas utilizadas, quando houver.
Nos tipos de interrupções na coleta, são contabilizadas as causas das interrupções, sendo elas: inacessibilidade de veia/dificuldade de punção venosa e o volume insuficiente ou não conforme, distribuídos por gênero: masculino e ferminino.
Cálculo
Tipos de interrupções | Masculino | Feminino | Total |
Inacessibilidade de veia/dificuldade de punção venosa | A | C | A+C |
Volume insulficiente ou não conforme | B | D | B+D |
TOTAL | A+B | C+D | A+B+C+D |
3. DADOS ESTATÍSTICOS
3.1 Tipos de atendimento na recepção
São apresentados os tipos de atendimento realizados a partir da recepção, conforme descrito abaixo:
Cálculo
Tipos de atendimento na recepção | Masculino | Feminino | Total |
Consulta de enfermagem | A | B | A+B |
Inaptidão hematológica | C | D | C+D |
Inaptidão clínica | E | F | E+F |
Doador atendido na triagem | G | H | G+H |
Doadores inaptos | I | J | I+J |
4. RESUMO DOS DADOS GERAIS
É apresentado um resumo dos dados gerais do relatório como um todo. Total de bolsas Fhemeron + coleta externa (é um dado extraído a partir da soma do total de bolsas da Fhemeron + coleta externa, subtraídos pelo número total de tipos de interrupções na coleta), mais a soma do total de bolsas por aférese, total de desistências, e a soma da inacessibilidade de veia com o volume insuficiente.
Cálculo
Total de bolsas Fhemeron + coleta externa | A |
Bolsas por aférese | B |
Total de desistências | C |
inacessibilidade de veia + volume insuficiente. | D |
TOTAL FINAL | A+B+C+D |
5. REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://sistema4.saude.sp.gov.br/sahe/documento/indicadorQualidadeI.pdf
https://www.hospitalardistribuidora.com.br/i/coleta-de-sangue-passo-a-passo
https://www.cevs.rs.gov.br/upload/arquivos/202004/20100340-rdc-149-de-14-08-2001.pdf