Data de elaboração | 10/08/2021 |
Responsável pelo estudo | Jacson Miler Vidal de Souza |
Equipe do estudo |
300: Alexsandra Félix Ana Paula Rodrigues Anny Victória Cláudio Leal Suerlei Dutra |
Alvo | -/- |
Origem | -/- |
Objetivo | -/- |
Documentação correlata | -/- |
Observações |
Cliente: Henrique Douglas de Araújo Freire Costa (Coordenador de Gestão Estratégica) Sprint 18: 06/09/2021 |
Versão | 1.0 |
CAERD - Companhia de Águas e Esgotos do Estado de Rondônia
CASA CIVIL - Casa Civil do Estado de Rondônia
CGE - Controladoria Geral do Estado de Rondônia
DETRAN - Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia
EMATER - Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia
FUNCER - Fundação Cultural do Estado de Rondônia
IDARON - Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia
IPEM - Instituto de Pesos e Medidas do Estado de Rondônia
IPERON - Instituto de Previdência dos Servidores Públicos
JUCER - Junta Comercial do Estado de Rondônia
LACEN - Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Rondônia
PGE - Procuradoria Geral do Estado de Rondônia
SEAGRI - Secretaria de Estado de Agricultura
SEAS - Secretaria de Estado da Assistência e do Desenvolvimento Social.
SECOM - Superintendência Estadual de Comunicação do Estado de Rondônia.
SEDAM - Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental.
SEDI - Superintendência de Desenvolvimento e Infraestrutura do Estado de Rondônia.
SEDUC - Secretaria de Estado de Educação.
SEFIN - Secretaria de Finanças do Estado de Rondônia.
SEGEP - Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas.
SEJUCEL - Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer do Estado de Rondônia.
SEJUS - Secretaria de Estado da Justiça.
SEOSP - Secretaria de Estado de Obras e Serviços Públicos.
SEPOG - Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão.
SESAU - Secretaria de Estado de Saúde.
SESAU-HICD - Secretaria de Estado de Saúde.
SESDEC - Secretaria de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania.
SETUR - Superintendência Estadual de Turismo.
SUGESP - Superintendência de Gestão dos Gastos Públicos do Estado de Rondônia.
SUPEL - Superintendência Estadual de Licitações do Estado de Rondônia.
A Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação - SETIC como órgão de nível estratégico e tático, responsável por exercer a coordenação, supervisão, orientação técnica e controle em nível central das atividades de Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC, conforme o expresso na Lei Complementar 1.062 de 4 de julho de 2020, tem direcionado seus esforços para a melhoria de suas relações com as áreas de Tecnologia da Informação setoriais do Poder Executivo Estadual, assim como manter um alinhamento de ações voltadas à área, objetivando, dessa forma, ações em prol da modernização pública e transformação digital dos órgãos que compõem a Administração Pública direta e indireta do Estado de Rondônia.
Além do objetivo central da SETIC, conforme o supracitado, a ação que serviu de motivação para esta pesquisa foi a necessidade de levantamento de dados informacionais relacionados a situações vivenciadas pelos setores de Tecnologia da Informação e Comunicação objetivando a obtenção de subsídios para formulação do Planejamento Estratégico desta Superintendência, tendo em vista que o Planejamento da Estratégia representa uma oportunidade de fortalecer e alavancar o desenvolvimento de uma organização. (Borges, 2013)
Ainda conceituando o Planejamento Estratégico, afirma Oliveira (2007) que consiste em um processo administrativo que objetiva estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa diante dos cenários identificados e atuando de forma inovadora e diferenciada”.
Logo é inegável que a elaboração desse instrumento consiste em um significativo diferencial ao alicerçar a implementação de uma gestão efetiva em razão dos diversos benefícios que é capaz de oferecer institucionalmente, como por exemplo, alinhamento de propósitos entre unidades internas, melhoria no processo de comunicação interna e externa, avaliação dos controles internos, melhoria da gestão de riscos, dentre outros.
Visto a imprescindibilidade da tarefa de realização de um prévio diagnóstico situacional das setoriais de Tecnologia da Informação do Poder executivo do Estado para formulação e implementação do planejamento estratégico da SETIC, realizou-se uma pesquisa para obtenção de respostas junto às organizações.
Destaca-se que a formulação de um Planejamento Estratégico para a organização representa um meio de antecipação de futuro por meio de decisões tomadas no presente e ajuda à organização para antecipar mudanças, ou seja, a se preparar de forma eficaz para eventos inesperados.
Além disso, ressalta-se a relevância quanto ao alinhamento das diretrizes da SETIC com as demais unidades setoriais de Tecnologia do Estado. Fazendo jus ao disciplinado na Lei Complementar 1.062, de 4 de julho de 2020, no cumprimento das suas competências enquanto órgão central do Sistema Operacional de Governança Digital, dentre outras atribuições, e competências do órgão nela expressas.
Este relatório com a análise e compilação dos dados obtidos juntamente com as setoriais de TIC do estado de Rondônia tem como relevância o fornecimento de importantes informações à gestão da SETIC, de forma que a subsidie na formulação das estratégias organizacionais, conduza para a obtenção dos resultados e, consequentemente, viabilizem a aproximação do alcance da visão de futuro estabelecida.
Além disso, tem-se o indispensável alinhamento de diretrizes relacionadas aos vários aspectos condizentes com a área de Tecnologia da Informação e Comunicação junto aos demais órgãos e entidades que compõem a estrutura administrativa do executivo estadual.
Considerando a solicitação da Diretoria Executiva da Superintendência Estadual de Tecnologia e Comunicação que tem o objetivo de compreender diversos aspectos relacionados às setoriais de TI 's do Estado, pretendendo, dentre eles, avaliar situações vivenciadas pelas setoriais quanto à efetividade dos seus serviços prestados.
Durante essa etapa, foi aplicada a ferramenta Google Forms que contribui para proporcionar à Superintendência uma visão geral sobre os pontos chaves selecionados pela Diretoria Técnica para fornecer dados e entendimentos fundamentais sobre as setoriais e para que decisões futuras e inteligentes sejam tomadas em relação aos próximos passos da gestão, produzindo tomadas de decisões estratégicas, táticas ou operacionais mais assertivas.
A equipe organizou e compilou os dados na ferramenta Google Forms (Pesquisa dos sistemas utilizados - https://docs.google.com/forms/d/1VNqPM93mL2yN5cBXdAZ9faFZJvU4qMe2J-PPyo3y6L4/edit#responses) resultantes da pesquisa, onde foram levantadas informações de 36 organizações do Poder Executivo do Estado com a participação de 152 colaboradores.
Obteve-se como unidades de TIC participantes da pesquisa as pertencentes aos órgãos/entidades: CAERD; CASA CIVIL; CGE;CTIC; DETRAN; EMATER; FUNCER; IDARON; IPEM; IPERON; JUCER; LACEN; PGE; SEAGRI; SEAS; SECOM; SEDAM; SEDI; SEDUC; SEFIN; SEGEP; SEJUCEL; SEJUS; SEOSP; SEPOG; SESAU; SESAU-HICD; SESDEC; SETUR; SUGESP; SUPEL; SPA.
Acredita-se que as respostas com mais de um colaborador das setoriais de TIC, ajudaram no resultado do formulário, trazendo para o grupo de trabalho uma análise robusta e assertiva.
Essa questão buscou inicialmente saber se a organização está desenvolvendo algum software. Com isso, objetivou-se analisar a situação do estado quanto à busca por automatização de processos de trabalho.
Foi concluído que a maioria dos órgãos ou entidades não estão desenvolvendo sistema algum, havendo a porcentagem de 67,4%, contra 32,6% que estão desenvolvendo. Posteriormente, no tópico referente à análise qualitativa dos dados, haverá a listagem dos softwares em processo de desenvolvimento por Unidade Administrativa.
Objetivou-se com essa questão analisar o quanto os produtos de facilidades que compõem a BIOCODE têm sido demandados por desenvolvedores atuantes nos setores de Tecnologia, assim como se encontra o quadro referente ao conhecimento por parte dos demais profissionais de TIC sobre o conceito BIOCODE.
Com isso, obtivemos como respostas que 34,9% possuem interesse em obter algum software ou API integrante do pacote BIOCODE; 27,9% não possuem interesse quanto a obtenção e 37,2% desejam saber quais são as soluções disponíveis no referido pacote.
Visto a grande porcentagem de desenvolvedores que possuem interesse em conhecer quais soluções estão sendo oferecidas pela BIOCODE, considera-se relevante um trabalho de ampla divulgação a nível estadual sobre o citado conceito juntamente com cada uma de suas soluções que o agregam.
Das 36 Setoriais pesquisadas, 16 Setoriais responderam, o equivalente à 44%. Porém, apenas 5 Setoriais dos 16 respondentes efetivaram dados quantitativos, informando que tem equipes de servidores de infraestrutura, totalizando para um conjunto global de 10 servidores. Conclui-se então, que 56% dos Setoriais pesquisados, ou seja, 10 setoriais não responderam de forma adequada a questão formulada ao informar o quantitativo zero.
Das 36 Setoriais pesquisadas, 16 Setoriais responderam, o equivalente à 44%. Porém, apenas 6 Setoriais dos 16 respondentes efetivaram dados quantitativos, informando que tem equipes de servidores de desenvolvimento, totalizando para um conjunto global de 20 servidores. Conclui-se então, que 56% dos Setoriais pesquisados, ou seja, 10 setoriais não responderam de forma adequada a questão formulada ao informar o quantitativo zero.
Neste momento, objetivou-se ter conhecimento sobre o atual quadro de recursos humanos disponíveis para atuação na área TIC do órgão ou entidade.
Conforme se pode observar a grande parte não está com o quadro de servidores dentro do ideal, havendo o correspondente de significativos 90,7%, enquanto apenas 9,3% responderam de forma afirmativa quanto ao número ideal de servidores públicos.
Objetiva-se saber, a nível estadual, como se encontra a situação atual de aquisições eficientes de insumos voltados para a área de TIC. Sendo o Plano Anual de Aquisições um instrumento chave para obtenção oportuna e conveniente de aquisições para administração pública.
Dessa forma, obtemos como resposta que 67,4% dos órgãos e entidades da estrutura administrativa do estado não contam com o supracitado instrumento, enquanto que apenas 32,6% possuem o Plano Anual de Aquisição como instrumento base.
É justo mencionar que o fato de algumas unidades afirmarem que possuem um plano anual de aquisições, não deve ser deduzido que na prática seja aplicado, devendo essa informação ser validada pelo cotejo da Lei Orçamentária Anual e da execução orçamentária.
Conforme observa-se, obtivemos como respostas o correspondente a 72,1% que não contam com um Data Center em sua Unidade, contra 27,9% que possuem tal recurso de armazenamento.
Dessa maneira, obtivemos como retorno expressivo 67,4% que desconhecem a referida plataforma de hospedagem utilizada pela SETIC, enquanto que 32,6% possuem conhecimento a respeito.
Conforme anteriormente expresso, 72,1% não utilizam repositório de software, enquanto que 27,9% utilizam ao menos um em sua Unidade Administrativa.
Nesta oportunidade, buscou-se o conhecimento acerca da utilização ou não de repositório de software, ressalta-se que a especificação de qual, em específico, está em utilização pela Unidade será explicitado mais adiante, nas análises qualitativas.
Em conformidade com o que se visualiza, 65,1% não utilizam ferramentas de gestão de tarefas e/ou projetos, enquanto que 34.9% utilizam ao menos uma ferramenta.
No mesmo sentido que a questão anterior, neste momento objetivou-se saber apenas quanto à utilização ou não de alguma ferramenta correlata. A especificação de qual ferramenta é utilizada especificamente, virá em expresso mais adiante, nas análises qualitativas.
Como pode ser observado, apesar de mais da metade das organizações da Estrutura Administrativa do Estado estarem utilizando atualmente a estrutura de AD “rondonia.local”, perfazendo uma porcentagem de 55,8%, o número que representa a quantidade de não usuários da referida estrutura ainda é significativamente grande, sendo expressivamente 44,2%.
No tópico relativo à análise qualitativa será possível analisar os motivos individualizados de cada Unidade pelos quais impossibilitaram ou impossibilitam o atual uso do serviço de Diretório.
Nesta pesquisa direcionada para as Unidades de Tecnologia da Informação e Comunicação, contamos com perguntas não objetivas e por meio delas podemos levantar informações relevantes e complementares às informações passadas e expressas no tópico anterior, referente à análise quantitativa.
Relembrando o que consta no tópico anterior, as unidades administrativas que afirmaram estar desenvolvendo sistemas correspondem a 32.6% da pesquisa realizada. De forma que, as Unidades Administrativas que compõem essa porcentagem especificaram o seguinte quanto à denominação de seus sistemas em desenvolvimento.
SEJUS: CIAP, SIPE, CUSTOS DE PRESO, FORAGIDOS, COGER, PAD.
IDARON: SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO AGROPECUÁRIA, SISTEMA PARA REVENDA DE AGROTÓXICOS (SIAFRO WEB).
SEDUC: Sistema de Pesquisa de Situação Escolar.
DETRAN: DETRANNET, Sistemas Administrativos pontuais, Sistemas de Treinamento Online, Sistemas de Comunicação/Integração com Auto Escolas, Despachantes e Vistoriantes, Sistemas de Integração com o DENATRAN.
SEPOG: SIPLAG, SIGO, SIAOF, PORTAL (SEPOG E NEIFRO), OBSERVATÓRIO, SSA, API, SIGECON.
IPERON: MELHORIAS EVOLUTIVAS SISTEMA PREVIDENCIÁRIO.
CGE: Portal da Transparência.
CAERD: INTEGRAÇÃO COM O SISTEMA TCE.
SUPEL: REFATORACÃO CGAP, CAGEFOR E CRONOS.
PGE: Controle de Atividades na Atuação em Processos Judiciais, Gestão de Dívida Ativa, Gestão de Contratos, Convênios e Repasses.
SESAU: Gerenciamento de gases medicinais, gerenciamento de contratos continuados, gerenciamento de transplantes de órgãos, gerenciamento de estoque e consumo de almoxarifado. Painel de análises de exames médicos.
POLITEC: SisCOP - Sistema de Controle de Ocorrências Periciais.
As unidades SUGESP e SEFIN afirmaram estar desenvolvendo software, porém não especificaram os sistemas em desenvolvimento.
Da totalidade das Unidades participantes, as que responderam positivamente sobre a composição no seu quadro de pessoal de equipes de Infraestrutura e de desenvolvimento corresponderam a 37,2%. Dessa forma tivemos como resposta às seguintes:
SEFIN: Informou que conta com o quantitativo de 67 servidores públicos;
SEDAM: Possui equipe de 6 servidores públicos de Infraestrutura e 1 desenvolvedor;
SEJUS: Informou que possui 4 servidores públicos para as áreas;
IDARON: Conta com 1 servidor para Infraestrutura e 7 Desenvolvedores
SEDUC-CTIC: Possui em sua equipe 1 servidor de Infraestrutura e 4 desenvolvedores;
DETRAN: Expõe que a equipe de TIC tem aproximadamente 18 servidores;
SEPOG: Em seu quadro informou que há 2 servidores dedicados ao sistema SEPOG, 2 ao observatório e 1 servidor dedicado à Infraestrutura;
IPERON: Informou que possui 7 servidores para a área de TIC;
CGE: Conta com o quantitativo de 5 servidores para a área de TIC;
CAERD: Em sua resposta informou que há 6 servidores dedicados à TIC;
SEOSP: Informou que conta com 1 servidor;
SESAU: Informou que possui em seu quadro 8 servidores atuantes na área;
SUPEL: Conta com uma equipe de 4 servidores;
LACEN: Informou que há 1 servidor de TIC;
PGE: Integra a sua equipe 1 servidor público dedicado à Infraestrutura e 3 desenvolvedores;
POLITEC: Informou que há 2 servidores atuantes na área de TIC.
Na oportunidade se apresentará neste relatório algumas observações captadas com base nas respostas constantes no formulário de pesquisa de forma que serão voltados aos aspectos relacionados à existência ou não de equipes atuantes na área de TIC; se atual quadro de Recursos Humanos está em conformidade com o ideal para a organização e, por último, o que seria ou é necessário para o atendimento da necessidade da organização em termos de formação profissional relacionada à área.
IPEM: Apesar de externar que não possui equipe de infraestrutura e Desenvolvimento, expôs que o atual quadro apresentado não está em conformidade com o ideal, ou seja, externou a necessidade em haver equipe atuante e, ainda, para a atuação haveria a necessidade de o servidor público possuir nível superior e, além disso, experiência na área.
SEFIN: Com a composição de equipe para os setores de Infraestrutura e Desenvolvimento com o quantitativo de 67 colaboradores, expôs que esse número não está conforme o ideal. E que os requisitos para atuação profissional são apenas formação mista de nível médio, superior e técnico.
SESDEC: Apesar da inexistência de equipe para as áreas em questão, o órgão demonstrou que hoje essa é uma necessidade para o órgão e que teria como requisitos a formação nas áreas de estrutura de rede de dados lógica e manutenção de microcomputadores, impressoras e suporte técnico.
SEDAM: Contando com uma equipe de 6 colaboradores dedicados para a Infraestrutura e 1 para Desenvolvimento, informou que atualmente esse quadro não está condizente com o ideal. Quanto à formação profissional, não estabelece pré-requisito além de conhecimentos basilares para atuação.
SEJUS: Havendo em sua equipe de Tecnologia da Informação e Comunicação 4 colaboradores, expressou que esse não é o quantitativo ideal frente às demandas e que para atuação é preciso haver formação em Sistemas de Informação.
IDARON: Apesar de haver uma equipe de 7 servidores para Desenvolvimento e 1 para a Infraestrutura, esse quadro não está conforme o ideal para o órgão. Sobre a necessidade em termos de formação, externou apenas a necessidade de haver curso superior na área.
SEDESC: Não possui hoje em seu quadro de servidores equipes de TIC, porém externou a necessidade do órgão em contar com uma equipe. Sobre os requisitos em especializações citou sobre Processamento de Dados ou Sistemas de Informação.
CTIC: Com sua equipe de 4 servidores para o Desenvolvimento e 1 para a infraestrutura, informou que esse não é o quadro ideal para o órgão. Não apresentou necessidade de especialização específica para os servidores.
DETRAN: Externou que na equipe de TIC conta com aproximadamente 18 servidores, sendo esse o quantitativo de servidores ideal frente às demandas. Quanto à formação e especialização exigidas, são apenas as descritas em edital à época, sendo todos os servidores próprios do quadro.
SEPOG:Possui sua equipe de TIC distribuídas com 2 servidores para os Sistemas SEPOG e 2 servidores para o observatório e 1 servidor para a Infraestrutura. Informou que esse não é o quantitativo condizente com as demandas do órgão. Em termos de formação profissional, há necessidade em desenvolvimento Full Stack e banco de Dados SQL; Infraestrutura Nutanix e Blockbit.
IPERON: Hoje com uma equipe de 7 servidores públicos para a área de TIC, em sua resposta, expressou que o Instituto sente necessidade de acréscimo da equipe. Exige para a atuação apenas a formação na área.
CGE: Com a equipe de 5 servidores para a área de TIC, externou que esse não é um quantitativo ideal frente às demandas. Sobre a formação ou especialização necessária, não expressou necessidade além de formação técnica superior em Tecnologia da Informação.
CAERD: Possui uma equipe de 6 servidores de TIC, e segundo o informado na pesquisa, esse não é o quantitativo de servidores condizentes com o ideal. Para atuação não é exigido além do nível superior na área.
SEOSP: Hoje com apenas 1 servidor público atuante em TIC, externou a necessidade de acréscimo de Recursos Humanos. Havendo como requisito para atuação no órgão o servidor ter conhecimento em Desenvolvimento de sistemas, Infraestrutura de redes e Manutenção de computadores.
SESAU: Com o quantitativo de 8 servidores de TIC, externou que o atual quadro não é o ideal para a secretaria. Sendo um requisito para a atuação profissional o servidor ter curso superior em Análise e Desenvolvimento de Sistema e Sistemas de Informação e Redes.
SUPEL: Contando com uma equipe de 4 servidores públicos atuantes em TIC, informou que o atual quadro não é o ideal. Referente a formação necessária, citou Desenvolvedor.net core web C# Analista de Infraestrutura e Redes.
LACEN: Contando com apenas 1 servidor público para o setor de TIC, expressou a necessidade de acréscimo de Recursos Humanos. Quanto aos requisitos para atuação, é necessária experiência para atuação em Desenvolvimento e Infraestrutura.
PGE: possui equipe de TIC, com 3 servidores para o Desenvolvimento e 1 para a Infraestrutura, porém apresenta a necessidade de acréscimo da equipe. Sobre os requisitos para atuação apresentou que é necessário haver além de conhecimento, experiência na área de atuação.
POLITEC: Hoje com 2 servidores públicos atuantes na área de TIC, informou que esse não é o quadro ideal para o órgão. Não apresentando requisito específico para a atuação na área, além dos conhecimentos básicos para atuação.
Relembrando que tivemos o quantitativo de 27,9% das organizações que responderam positivamente para a existência de Data Center próprio, sendo o correspondente à 11 Unidades.
SEFIN: Hospeda em seu Data Center servidores, storage e equipamentos de conectividade;
SEDAM: Em sua resposta, tivemos “SEDAM CAMPUS”;
JUCER: Hospeda o Banco de Dados Empresarial de Rondônia, Sistema de consulta ao Banco de Dados, Sistemas de imagens processuais, Localweb e outros.
CTIC: Hospeda Sistemas Voltados para educação, Gerenciadores de Infraestrutura e Segurança;
DETRAN: Hospeda em seu Data Center todos os sistemas, base de dados e arquivos/artefatos institucionais;
SEPOG: Hospeda os seus serviços;
IPERON: Possui hospedado servidores de aplicação, Banco de Dados, AD, Firewall;
CAERD: Hospeda servidor de arquivo e servidor de Banco de Dados;
SESAU: Possui hospedado Data Center - PRM - Sistemas;
LACEN: Hospeda Banco de Dados de sistemas, espelhamento de Banco de Dados e dados de usuários.
PGE: Hospeda Sistemas institucionais existentes e em andamento
Para a utilização de repositório de software tivemos o quantitativo de 27,9% de respostas positivas, sendo o equivalente a 12 Unidades que o utilizam, sendo elas e seus respectivos repositórios:
SEFIN: Gitlab
SEDAM: kaspersky
SEJUS: Gitlab
IDARON: Gitlab
CTIC: Gitlab
DETRAN: Gitlab e VMware
SUGESP: Gitlab
SEPOG:mGitlab
SESAU: Gitlab
SUPEL: Gitlab
PGE: Gitlab
POLITEC: GitHub
Ressaltando que para a pergunta referente utilização de ferramentas de gestão de tarefas e/ou projetos, tivemos como positivo 34,9% das respostas, o que equivale à quantidade de 13 Unidades, seguem elencadas as Unidades e suas respectivas ferramentas de utilização.
SEGEP: SGPP
SEFIN: Redmine
SEDAM: SGPP
SEJUS: Pipefy e Trello
IDARON: Trello
CTIC: Trello
DETRAN: Trello e Gantt
SEPOG: SIGO
CGE: JIRA
SUPEL: Scrum e Kanban
PGE: Trello, OpenProject e GLPI
Referente ao Active Diretory (AD), «rondonia.local»:
No tópico acima, que expressam os números obtidos com a pesquisa, sobre a quantidade de Unidades Administrativas não usuárias da Ferramenta serviço de diretório, obtivemos que 44,2% não utilizam a Estrutura do Active Directory (AD), sendo esse número igual a 11 Unidades não usuárias, as quais expressaram os motivos que justificam a sua não utilização. Conforme a baixo:
SESDEC: Não informou o motivo
SEFIN: informou que possui estrutura própria
EMATER: Informou que estão com um projeto para a implantação da estrutura
SEJUS: Expressou que possuem interesse em utilizar, porém ainda estão com dificuldades para incluir as máquinas no AD rondonia.local. (estão em processo de migração)
IDARON: A não utilização se deve porque a unidade possui servidores próprios e diversos serviços que consomem o AD interno
DETRAN: Utilizam uma estrutura própria
SEPOG: Utilizam em sua estação de trabalho o AD.SEPOG, utilizam o rondonia.local para serviços, apenas. Segundo informou, isso ocorre por questões de segurança
IPERON: Informou que utilizam o iperon.local
FUNCER: Informou que dentre as Unidades da Fundação, o Museu da Memória rondoniense possui um chamado em andamento para a implantação do AD. Enquanto que para as demais Unidades é necessário haver organograma.
LACEM: Citou a confiabilidade da infraestrutura de rede de fibra óptica como um dos motivos e ainda informou que usam servidores locais
FAPERO: Expressou como motivo que não há Infraestrutura de rede e nem pessoal qualificado
A fim de que a equipe extraísse o melhor resultado de satisfação do público investigado realizou se aplicação de um formulário online através da ferramenta google forms. Onde o grupo de trabalho analisou os dados e verificou alguns gráficos que evidenciaram respostas marcantes, explanadas respectivamente o Gráfico 2, Gráfico 12, Gráfico 5, Gráfico 7 e Gráfico 15.
O time conclui que referente ao pacote de facilidades que compõem a BIOCODE não existe aderência pelas setoriais de forma satisfatória, sendo um dos motivos o significativo número de desconhecimento acerca deste conceito.
Atinente ao quadro de Recursos Humanos, verificou-se uma alta porcentagem de falta de servidores especialistas em Tecnologia e Comunicação quanto a composição deste em quantidades ideais na área de Infraestrutura e desenvolvimento. Conforme se observa no Gráfico 12 muitas setoriais não se encontram com o número de servidores públicos dentro do que consideram ideal, havendo menos de 10% das respostas positivas frente à questão do número adequado de servidores públicos, dado que se mostra crítico e que merece destaque.
No que se refere ao Plano Anual de Aquisições, o time identificou fragilidade neste ponto, devido o que se mostraram nos índices do Gráfico 5. Relembrando que apenas 32,6% possuem um Plano, enquanto que significativos 67,4% informaram que não contam com tal instrumento. Esses dados representam algo sensível sob o ponto de vista da eficiência administrativa, visto que o Instrumento se apresenta como fundamental para o fortalecimento da Governança e boa aplicação dos recursos públicos e atendimento dos princípios da transparência, prestação de contas e, consequentemente, amenizando riscos relacionados aos processos de compras.
No tocante à utilização de repositório de software, em específico ao Gitlab, os índices se mostraram relativamente sensíveis, considerando que apenas 27,9% das Unidades afirmarem que utilizam, contra os consideráveis 72,1% que não utilizam repositório de software algum. Com isso, abre-se margem para insegurança de armazenamento, assim como para realização de testagens e demais tratamentos de códigos fontes de softwares. Logo o fato de haver o considerável número de organizações que não utilizam repositórios de software, uma ferramenta básica para atuação em desenvolvimento e programação, é considerado crítico do ponto de vista da boa atuação nas atividades de Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC do Estado de Rondônia.
Já com as ferramentas de Gestão de Tarefas e Projetos, houve pouca aderência pelas Unidades Administrativas do Poder Executivo do Estado. Os números mostraram que 65,9% não utilizam nenhuma ferramenta, o que contribui para a ocorrência de retrabalhos, perdas, atrasos e falhas de comunicação, dentre outros problemas nas tarefas e projetos. Não contemplando, assim, a otimização das atividades efetuadas pela organização com possível prejuízo à eficiência, eficácia e efetividade administrativa.
Alinhamento da Estratégica com os PO’s de desenvolvimento quanto as ferramentas disponibilizadas no Pacote Biocode;
Assessoria de Comunicação da Setic realizar sensibilização do Pacote Biocode;
Quanto ao Plano de Anual de Aquisições, a Setic com base na sua competência: Art 114, VII, “Estabelecer políticas, padronizar, recomendar e emitir parecer prévio quanto à viabilidade e às especificações técnicas nos processos para aquisição ou contratação de bens e serviços relacionados à tecnologia da informação e comunicação no âmbito da Administração Pública Estadual Direta e Indireta; poderá estabelecer parâmetros de realização.” Poderá utilizar parâmetros de adequação ao Plano;
Realizar revisão textual da descrição dos produtos do Pacote Biocode;
Quanto a ferramentas de Gestão, o time de negócio poderá aplicar treinamentos e workshop de sensibilização.
Título do livro, Os Es da Gestão. Autor, Dobson Ferreira Borges. Idioma, Português. Editora, Ser Mais. Ano de publicação, 2013. Formato, Papel.
OLIVEIRA, Djalma P.R. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia, práticas. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
Cerqueira, Luiz. Enap - Curso Planejamento Estratégico para Organizações Públicas - Módulo 4 - Definindo a estratégia, construindo a Proposta de Valor e a Metodologia BSC. Brasilia-DF, 2019.
MS Power BI - Business Inteligence